segunda-feira, 9 de setembro de 2019

PORQUE A TEORIA, NA PRÁTICA, FUNCIONA


No dia do Administrador, publico um texto de Carlos Alberto Junior, presidente da TECNISA.

Porque a teoria, na prática, funciona.

Por que não repetir os modelos de sucesso em vez de tentar reinventá-los? A tentação de reinventar a roda é sempre muito grande. Quem não quer deixar sua marca na organização com novos produtos, processos ou estratégias? É evidente que as boas inovações geram lucros expressivos. Afinal, tendemos a pagar mais pelo novo, pelo inusitado e pelo exclusivo. Aliás, vale definir o que é inovação. Trata-se de um produto ou serviço cujo valor no mercado excede seu valor intrínseco. Isso quer dizer que o cliente aceita pagar um prêmio pela novidade. Portanto, a inovação valerá, se puder seduzir seu público-alvo. Nem só de inovações, entretanto, vive o mundo dos negócios.

A continuidade, o volume e a escala ainda são fatores determinantes da competitividade. Eis aí a questão: inovar muito, inovar pouco ou não inovar? Inicio uma reflexão sobre o mundo dos negócios. Há quem valorize preferencialmente a prática, isto é, a ação transformadora, a operação e a obtenção de resultados. 

Normalmente, esta é a visão predominante das pessoas corajosas, capazes e empreendedoras.
Excelente! Se todos os empresários brasileiros seguissem esse paradigma de conduta, aceleraríamos ainda mais rumo ao desenvolvimento. No entanto, essa energia realizadora frequentemente é desperdiçada pela falta de conhecimento da teoria, seja no start-up empreendedor, no estabelecimento de uma política de recursos humanos, na administração financeira, no sistema de vendas e distribuição, no marketing ou na comunicação com fornecedores e clientes.

O conhecimento da teoria e de suas aplicações auxilia tremendamente as decisões do dia-a-dia. Reduz a taxa de erros, enquanto eleva a de acertos. Dessa maneira, encontramos uma chave para o problema. Inovar é necessário, sim, sempre. Mas a inovação inteligente depende de uma consulta aos casos de sucesso e aos saberes cientificamente  organizados, isto é, à teoria.

A inovação pode constituir-se, por vezes, no simples aprimoramento de algo já existente. Os produtos da revolução digital são exemplo inequívoco dessa tendência. Mágica ou magia? A ciência da administração não tem mais do que cem anos. Ainda que jovem, é abrangente o bastante para apontar os caminhos e práticas que garantem lucratividade e longevidade às empresas.

Estudar suas ferramentas teóricas permite ao gestor prever problemas, detectar oportunidades, inovar, andar mais rápido e crescer. No mundo da gestão, não há mágica, mas há magia. Não é um ambiente de truques. Mas é encantador liderar pessoas, criar valor e aperfeiçoar a sociedade por meio da oferta de melhores produtos e serviços.  A administração dos negócios nunca será uma ciência exata.
Ao contrário, hoje sabemos que gerir é uma tarefa contingencial: não há regras fixas, nem soluções únicas para cada problema. Assim, conhecer os erros e acertos do passado, de grandes e pequenas companhias, de empresários fracassados ou vitoriosos, é fundamental para quem precisa decidir com segurança. Como ensina Peter Senge, criador do conceito de Learning Organization, o processo permanente de aprendizado nas companhias exige atenção aos ventos da transformação, diálogo e pensar compartilhado, ou seja, a reflexão sobre a teoria demanda a iniciativa e o entusiasmo de gestores e também de seus grupos de trabalho.

De modo cooperativo, as mentes podem converter a teoria em ferramenta sempre atualizada, moldável à solução de problemas ou ao aproveitamento de oportunidades. O compromisso de Magia da Gestão será mostrar que a teoria, na prática, funciona, desde que você a conheça e saiba utilizá-la como guia para a ação transformadora. Vamos experimentar?

sábado, 30 de março de 2019

A VIDA EM COMUNIDADE

A VIDA EM COMUNIDADE



    Desde tempos remotos, quando o homem sai das cavernas e junta-se em tribos e clãs, o convívio entre as pessoas começa a ser testado e começam a ser colocadas em prática, virtudes inerentes aos humanos como tolerância, bom senso e até um pouco de resignação.

     São esses provavelmente, os maiores pilares do convívio em sociedade.

    Se somos impelidos a morar cada vez mais próximos, dentro de cidades sufocantes, inseridos em nossos trabalhos, confinados em escritórios e com poucos minutos para as refeições (essas também realizadas em conjunto com vários outros desconhecidos), há uma crescente busca por um ambiente melhor para se viver. Alguns chamam esses locais de Condomínios (prédios ou os tão sonhado Condomínios Horizontais Fechados com suas ruas largas, casas imponentes e convivência pacífica e paradisíaca).

    Ao pensar em qualidade de vida, a grande maioria das pessoas escolheria para se morar, um local protegido por muros, com área de lazer privativa, controle de acesso e dividindo todas as despesas relativas a esse conforto com seus, agora praticamente, irmãos vizinhos.

    Para morar em coletividade é fundamental lembrarmos do velho ditado que diz que “seu direito termina onde começa o do outro”… mais pura verdade. Para um convívio minimamente harmônico, faz-se necessário o conhecimento de que regras existem e que precisam ser respeitadas. Acima disso porém, talvez saber relevar pequenos “deslizes” dos vizinhos pode também ser um fator preponderante para essa harmonia nos condomínios.

    Trata-se em alguns momentos tentar mostrar o outro lado da moeda, antecipando-se ao problema… isso vale também para nossas relações diárias: quando seu vizinho teima em não cumprimentá-lo, cumprimente-o você antecipadamente, se possível com um belo sorriso. Não há carantonha que resista a um sorriso espontâneo.
Se seu vizinho insiste em deixar a “sujeirinha” do cachorro como cartão de visitas, tente talvez, sutilmente, apresentar a ele um folder daquelas pazinhas e sacolinhas vendidas nos PetShops para recolher essa "lembrança".
Quando incomodar-se pelo barulho que vem do apartamento ao lado, vá outro dia até a casa do vizinho e, com uma desculpa, convide-o para tentar assistir TV ou escutar o rádio em sua casa, enquanto a filha dele faz as aulas de violino (ou bateria) do outro lado da parede (entendo que essa tática é mais complicada mas a efetividade dela é comprovada). Essa técnica mostrará que você não é aquele monstro sem cultura e impertinente que ele imaginava e você também entenderá o outro lado do colega.

    Retirei do site sindiconet.com.br que por sua vez consultou o site do O DIA Online, 20 conselhos básicos para viver em um condomínio. A grande parte deles serve também para Condomínios Fechados:
  1. Antes de comprar ou alugar um imóvel, conheça as regras que regem o condomínio. Lembre-se que ainda que você não concorde com algumas delas, terá que obedecê-las porque elas foram decididas pela maioria;
  2. Para começo de conversa, cumprimente sempre seus vizinhos. Seja simpático e gentil. Isso não custa nada e vai garantir sua boa imagem perante todos;
  3. Frequente as reuniões de condomínio por mais chatas que possam parecer, pois é lá que os assuntos de interesse de todos são discutidos e votados. Quem não comparece fica sem condição de discutir depois;
  4. Evite comentar fatos da vida alheia com qualquer pessoa. Fofocas geram discussões e brigas;
  5. Respeite os empregados do condomínio e o trabalho que eles fazem. Jamais solicite trabalhos particulares em horário de serviço no condomínio;
  6. Barulho só até às dez da noite e depois das oito da manhã. Nesse intervalo, respeite o silêncio;
  7. Se fizer uma festa em sua casa e houver barulho, comunique o síndico e os vizinhos com antecedência e lembre-se de compensar a paciência dos vizinhos de alguma forma, como presenteando-os com docinhos ou flores, por exemplo;
  8. Evite andar de salto dentro do apartamento, sobretudo se o isolamento acústico do prédio não for lá essas coisas;
  9. Trafegue com animais e compras somente pelo elevador de serviço. Animais, sempre que possível, devem permanecer no colo, você nunca sabe quem tem pavor de bichos. Caso perceba que a pessoa que entrou no elevador tem medo, segure ainda mais firme seu animal e procure tranquilizar o vizinho;
  10. Se, ao contrário, for você que está entrando no elevador com o cachorro e já tiver algum morador, é gentil perguntar antes se a pessoa se incomoda com a presença do animal;
  11. Jardins, playground e áreas comuns não são quintal de cachorro. Passeios com animais devem ser feitos na rua e, é claro, saquinho na mão para recolher as fezes do bichinho;
  12. Não caia na armadilha de entrar em discussões com vizinhos. Diante de qualquer provocação mantenha-se calmo e comunique o fato ao síndico, que deverá tomar providências;
  13. Jamais, em hipótese alguma, chame a empregada da vizinha para trabalhar na sua casa;
  14. Faça uma lista com os nomes das pessoas para deixar na portaria quando for usar o salão de festas;
  15. Atente para que a decoração do seu hall de entrada não incomode o vizinho (se for um hall comum). Idealmente, é sempre melhor tentar fazer alguma coisa em conjunto. Convidar para um cafezinho e sondar as preferências do outro costuma funcionar;
  16. Sempre devolva o carrinho de compras do prédio ao local em que fica disponível a outros condôminos;
  17. Não circule em trajes de banho pelo prédio. Use canga ou equivalente;
  18. Não segure a porta do elevador enquanto conversa;
  19. Quando dois carros se encontram, o que está entrando na garagem tem a preferência;
  20. Estacione dentro de sua faixa na garagem e não use a vaga como depósito.
    Moro com minha família há muitos anos em condomínio, por vezes em prédio e recentemente em condomínio horizontal. Já vi todos os tipos de pessoas convivendo nos mesmos locais, gente educada, gentil e feliz e outros nem tanto. Alguns implicantes e infelizes e, em alguns momentos, pessoas indiferentes. Cabe a cada um de nós fazermos nossa parte, acreditarmos em nossas verdades e entendermos as verdades alheias. Se não tivermos esse discernimento, qual a solução??? Voltar a morar nas cavernas?


QUANDO PARTICIPAR DE UMA REUNIÃO DE CONDOMÍNIO, NÃO DEIXE QUE ACONTEÇA COMO NA PROPAGANDA DA TIGRE.  rsrsrssrrs



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quarta-feira, 3 de maio de 2017

DAS PERIPÉCIAS DO STF

          Então, ontem o nosso glorioso STF soltou o "guerreiro do povo", José Dirceu. Vou poupá-los de ler aqui a vasta biografia desse senhor, e especialmente os motivos que o levaram ao cárcere. Vou me ater ao Supremo Tribunal Federal que, após longa discussão resolveu liberar o mentor e comprovadamente maior articulador de todo o propinoduto, conchavos e roubalheiras públicas de nossa história recente.
          O que explica isso? O que os juízes levaram em consideração para tomarem essa decisão? Como esse caso foi apreciado pelo STF???
          Vou transcrever abaixo uma analogia elaborada por um amigo advogado (Jose Brito), que talvez possa nos dar uma luz ao tema, ou pior, nos deixar mais indignados ainda.



 
 

 Ontem um cliente me perguntou se era difícil recorrer ao STF, daí resolvi explicar de maneira didática sem juridiquês, não sei se entendeu, ao final da minha explanação nós rimos, e muito:


Suponhamos que nesses meus 18 anos de advocacia meu desejo sempre foi que um recurso (espermatozoide) fosse conhecido, julgado e provido (fecundado) no óvulo (Corte do STF), porém o método convencional nunca funcionou, pois além do uso da pílula anticoncepcional e do DIU que ela (STF) usa, ainda possui endometriose, ovário policístico (Filtros para barrar recursos), e ainda me submeti a operação de vasectomia, ou seja, IMPOSSÍVEL êxito na minha intenção.
Por outro lado, de outra banda, todavia, entretanto e por conseguinte, se contratar uma "clínica especializada em inseminação artificial" pagando um caminhão de $$, o óvulo que sempre rejeitou os espermatozoides ou que nunca os conheceu em razão das dificuldades que a "vida" impôs será liminarmente fecundado e serei, enfim pai de um lindo e saudável recurso...
E segue a fecundação recursal! (Jose Brito)



E abaixo, a foto dos ministros que votaram a favor!!!
Parabéns!!!



terça-feira, 21 de fevereiro de 2017

CARPE DIEM

          Antes que me acusem, como escutei de um grande amigo meu, de estar virando "preguiçoso" e estar postando aqui no Blog apenas textos de outros (obviamente que dando os créditos ao autor), comento que tenho feito isso com uma certa frequência devido a qualidade desses textos. É nada mais do que dar crédito e enaltecer um autor pelas belas palavras postas no papel.
          E assim sendo, segue um texto fantástico, que segundo me informaram foi escrito por RUTH MANUS e que vale ser lido e relido...


O cenário é mais ou menos esse: amigo formado em comércio exterior que resolveu largar tudo para trabalhar num hostel em Morro de São Paulo, amigo com cargo fantástico em empresa multinacional que resolveu pedir as contas porque descobriu que só quer fazer hamburger, amiga advogada que jogou escritório, carrão e namoro longo pro alto para voltar a ser estudante, solteira e andar de metrô fora do Brasil, amiga executiva de um grande grupo de empresas que ficou radiante por ser mandada embora dizendo “finalmente vou aprender a surfar”.

Você pode me dizer “ah, mas quero ver quanto tempo eles vão aguentar sem ganhar bem, sem pedir dinheiro para os pais.”. Nada disso. A onda é outra. Venderam o carro, dividem apartamento com mais 3 amigos, abriram mão dos luxos, não ligam de viver com dinheiro contadinho. O que eles não podiam mais aguentar era a infelicidade.

Engraçado pensar que o modelo de sucesso da geração dos nossos avós era uma família bem estruturada. Um bom casamento, filhos bem criados, comida na mesa, lençóis limpinhos. Ainda não havia tanta guerra de ego no trabalho, tantas metas inatingíveis de dinheiro. Pessoa bem sucedida era aquela que tinha uma família que deu certo.

E assim nossos avós criaram os nossos pais: esperando que eles cumprissem essa grande meta de sucesso, que era formar uma família sólida. E claro, deu tudo errado. Nossos pais são a geração do divórcio, das famílias reconstruídas (que são lindas, como a minha, mas que não são nada do que nossos avós esperavam). O modelo de sucesso dos nossos avós não coube na vida dos nossos pais.

E todo mundo ficou frustrado.

Então nossos pais encontraram outro modelo de sucesso: a carreira. Trabalharam duro, estudaram, abriram negócios, prestaram concurso, suaram a camisa. Nos deram o melhor que puderam. Consideram-se mais ou menos bem sucedidos por isso: há uma carreira sólida? Há imóveis quitados? Há aplicações no banco? Há reconhecimento no meio de trabalho? Pessoa bem sucedida é aquela que deu certo na carreira.

E assim nossos pais nos criaram: nos dando todos os instrumentos para a nossa formação, para garantir que alcancemos o sucesso profissional. Nos ensinaram a estudar, investir, planejar. Deram todas as ferramentas de estudo e nós obedecemos. Estudamos, passamos nos processos seletivos, ocupamos cargos. 

E agora? O que está acontecendo?

Uma crise nervosa. Executivos que acham que seriam mais felizes se fossem tenistas. Tenistas que acham que seriam mais felizes se fossem bartenders. Bartenders que acham que seriam mais felizes se fossem professores de futevolei.

Percebemos que o sucesso profissional não nos garante a sensação de missão cumprida. Nem sabemos se queremos sentir que a missão está cumprida. Nem sabemos qual é a missão. Nem sabemos se temos uma missão.

 Quem somos nós?

Nós valorizamos o amor e a família. Mas já estamos tranquilos quanto a isso. Se casar tudo bem, se separar tudo bem, se decidir não ter filhos tudo bem. O que importa é ser feliz. Nossos pais já quebraram essa para a gente, já romperam com essa imposição. Será que agora nós temos que romper com a imposição da carreira?

Não está na hora de aceitarmos que, se alguém quiser ser CEO de multinacional tudo bem, se quiser trabalhar num café tudo bem, se quiser ser professor de matemática tudo bem, se quiser ser um eterno estudante tudo bem, se quiser fazer brigadeiro para festas tudo bem!

Afinal, qual o modelo de sucesso da nossa geração?

Será que vamos continuar nos iludindo achando que nossa geração também consegue medir sucesso por conta bancária? Ou o sucesso, para nós, está naquela pessoa de rosto corado e de escolhas felizes? 

Será que sucesso é ter dinheiro sobrando e tempo faltando ou dinheiro curto e cerveja gelada? 

Apartamento fantástico e colesterol alto ou casinha alugada e horta na janela? 

Sucesso é filho voltando de transporte escolar da melhor escola da cidade ou é filho que você busca na escolinha do bairro e pára para tomar picolé de uva com ele na padaria?

Parece-me que precisamos aceitar que nosso modelo de sucesso é outro. Talvez uma geração carpe diem. Uma geração de hippies urbanos. Caso contrário não teríamos tanta inveja oculta dos amigos loucos que “jogaram diploma e carreira no lixo”. Talvez- mera hipótese- os loucos sejamos nós, que jogamos tanto tempo, tanta saúde e tanta vida, todo santo dia, na lata de lixo."

Simples assim!

segunda-feira, 13 de fevereiro de 2017

NOSSA SOCIEDADE_A situação no Espírito Santo (e no Brasil em geral!)

A dias estava pensando em escrever sobre o caos vivido pelo belo estado do Espírito Santo. O texto rascunhado começava com uma alusão ao nome daquele estado e terminava perguntando qual seria o futuro dos capixabas...
Sinceramente foram tantas cenas e tantos comentários, que não consegui formular um texto mais coerente e por fim acabei recebendo em um grupo de WhatsApp o texto abaixo. Infelizmente não sei quem é o autor pois gostaria de parabenizá-lo. Boa leitura!!


"Pelo visto, as coisas estão se encaminhando... A polícia está recuando e o Governo está distribuindo ameaças a policiais e seus familiares.
Bom para todos nós, não é!? Será mesmo? Não vou responder para não criar polêmica, mas não posso deixar de ponderar algumas coisas.
1) o ES está dando um recado ao Brasil. Nossa segurança não é sólida, é forjada através de armas e uniformes.
2) não vamos ser ingênuos... o juramento do militar para proteger e defender a sociedade existe sob a premissa natural de que essa mesma sociedade é merecedora desse mister, é boa, é essencial e justa para com todos os seus membros. Eles não são programados (como robôs) para servir e proteger, eles são inspirados!
3) Os episódios de vandalismo e criminalidade escancararam nossas desigualdades sociais mais uma vez. A polícia que muitos estão ofendendo são o único escudo entre uns poucos privilegiados e outros muitos "excluídos"...
4) Nossa revolta precisa ser melhor trabalhada e direcionada. Vamos ficar revoltados porque não podemos passear no shopping? Fazer nossa caminhada?
"Que se dane que eles não são dignamente remunerados, são nossos servidores não é? Pagamos o salário deles!"
"Se não quiserem ser policiais, façam outra coisa, não é?"
Lindo isso! Assim vamos ajudando a construir nossas castas... repito, eles não são robôs.
Trabalharão por inspiração ou sobrevivência. Se a população não os valorizar, não haverá inspiração e se não lhes permitir sobreviver condignamente, não restará nada.
5) Nossa sociedade precisa repensar os rumos que o país está tomando. Não se sustenta um discurso de escassez enquanto assistimos o deleite público de muitos.
Estamos esquentando uma panela de pressão social!
Corrupção, privilégios, regalias (para uns) convivem com discurso de austeridade, restrição e escassez... para outros.
6) Não podemos mais conviver com um policial ganhando R$ 2.000,00 e um Deputado ganhando R$ 27.000,00. Acho que ficou clara a essencialidade das funções.
Não podemos mais compactuar com um salário de R$ 2.000,00 para professores e R$ 45.000,00 para magistrados e promotores.
Não podemos mais aceitar o repasse de 2 milhões para um hospital e 819 milhões para fundos partidários!!! (Não inventei esse número não, está na LDO 2017).
Pessoas também morrem nesta divisão, não apenas quando policiais não saem às ruas...
As pessoas precisam questionar isso! A omissão também gera consequências.
7) nessa toada, pode ser que cheguemos a um momento em que a sociedade será tão privada dos seus direitos básicos que não permitirá que ninguém mais possa usufrui-los.
"Cruzes! Vc dirá!!! Que exagero!"
Mas não é o que experimentamos nessa semana??? Ou melhor, uma pequena prova.
Esperemos (e trabalhemos) para que esses dias nunca cheguem. Se chegarem, veremos o que é barbárie e caos verdadeiro."

sábado, 7 de janeiro de 2017

DEUS!! Melhor explicação que já vi!!

Recebi essa msg e gostaria de parabenizar o autor. Muito muito bacana realmente!!


FANTÁSTICA ESTA ANALOGIA

No ventre de uma mãe haviam dois bebês.

Um perguntou ao outro: "Vc acredita em vida após o parto?"
O outro respondeu: "É claro. Tem que haver algo após o parto. Talvez nós estejamos aqui para nos preparar para o que virá mais tarde." "Bobagem", disse o primeiro.
"Que tipo de vida seria esta?"
 O segundo disse: "Eu não sei, mas haverá mais luz do que aqui. Talvez nós poderemos andar com as nossas próprias pernas e comer com nossas bocas. Talvez teremos outros sentidos que não podemos entender agora."
O primeiro retrucou: "Isto é um absurdo. O cordão umbilical nos fornece nutrição e tudo o mais de que precisamos.O cordão umbilical é muito curto. A vida após o parto está fora de cogitação."
O segundo insistiu: "Bem, eu acho que há alguma coisa e talvez seja diferente do que é aqui. Talvez a gente não vá mais precisar deste tubo físico."
O primeiro contestou: "Bobagem, e além disso, se há realmente vida após o parto, então, por que ninguém jamais voltou de lá?"
"Bem, eu não sei", disse o segundo, " mas certamente vamos encontrar a Mamãe e ela vai cuidar de nós."
O primeiro respondeu: " Mamãe, vc realmente acredita em Mamãe? Isto é ridículo. Se a Mamãe existe, então, onde ela está agora?"
O segundo disse: "Ela está ao nosso redor. Estamos cercados por ela. Nós somos dela. É nela que vivemos. Sem ela este mundo não seria e não poderia existir."
Disse o primeiro:" Bem, eu não posso vê-la, então, é lógico que ela não existe."
Ao que o segundo respondeu: "Às vezes, quando vc está em silêncio, se vc se concentrar e realmente ouvir, vc poderá perceber a presença dela e ouvir sua voz amorosa".

Este foi o modo pelo qual um escritor húngaro explicou a existência de Deus.

quarta-feira, 5 de outubro de 2016

EMPREENDEDORISMO

          Hoje, 05 de outubro, comemora-se o dia do Empreendedor. Achei pertinente escrever algo a respeito já homenageando de antemão os abnegados empreendedores brasileiros.

          Primeiramente, vale comentar a origem desse dia: 

"Em 5 de outubro de 1999, quando o governo FHC instituiu a lei 9.841, nasceu o primeiro Estatuto Nacional da Microempresa e Empresa de Pequeno Porte. O documento revogava o decreto anterior a respeito do tema (9.317/1996), que dispunha sobre o regime tributário dessas companhias e criava também o Simples Nacional. De acordo com o texto, o então novo registro vinha assegurar às pequenas empresas um "tratamento jurídico diferenciado, simplificado e favorecido" previsto na Constituição Federal. O estatuto de 1999, que deu origem à data na qual o Dia do Empreendedor é comemorado, valeu até a assinatura da lei complementar 123/2006. Sancionada pelo governo Lula, a lei surgiu para tratar de critérios que definissem as micro e pequenas empresas, como suas faixas de rendimento anual e formas pelas quais elas pagariam os tributos. O texto seria novamente alterado em 10 de novembro de 2011, pela lei 139, que vigora até hoje."

          Mas a grande pergunta é?  Tem o empreendedor brasileiro algo a comemorar:

A preparação para a vida de empreendedor passa primeiramente por 05 desafios:

01- TRABALHO EM EQUIPE
02- OSCILAÇÕES DE MERCADO
03- MANUTENÇÃO DA ORGANIZAÇÃO
04- FORNECEDORES
05- SAÚDE FINANCEIRA

          Não bastassem esses 05 pontos, em especial no Brasil, temos uma "mão invisível" que em nada se assemelha aquela mão de Adam Smith... muito pelo contrário, é um verdadeiro fardo governamental que além de complicar em demasia a vida do empreendedor com um emaranhando jurídico, ainda o onera com impostos irracionais e que invariavelmente jogam esse visionário para a informalidade e/ou abandono de seu sonho.

          Segundo dados do SEBRAE, 27% das empresas fecham no seu primeiro ano e 60% em seu segundo ano. Pode se afirmar que um dos motivos é a falta de conhecimento administrativo o que, aliado a uma falta de cultura empreendedora em nossa sociedade, acaba por infelizmente aniquilar essas empresas.

          Não querendo parecer pessimista nem negativo e lembrando que esse post é comemorativo, termino esse relato dando os parabéns aos empreendedores... parabéns pelo seu espírito inovador, pela garra e pela tentativa de mudança cultural inclusive. Parabéns pelo seu dia!!!!!