segunda-feira, 9 de setembro de 2019

PORQUE A TEORIA, NA PRÁTICA, FUNCIONA


No dia do Administrador, publico um texto de Carlos Alberto Junior, presidente da TECNISA.

Porque a teoria, na prática, funciona.

Por que não repetir os modelos de sucesso em vez de tentar reinventá-los? A tentação de reinventar a roda é sempre muito grande. Quem não quer deixar sua marca na organização com novos produtos, processos ou estratégias? É evidente que as boas inovações geram lucros expressivos. Afinal, tendemos a pagar mais pelo novo, pelo inusitado e pelo exclusivo. Aliás, vale definir o que é inovação. Trata-se de um produto ou serviço cujo valor no mercado excede seu valor intrínseco. Isso quer dizer que o cliente aceita pagar um prêmio pela novidade. Portanto, a inovação valerá, se puder seduzir seu público-alvo. Nem só de inovações, entretanto, vive o mundo dos negócios.

A continuidade, o volume e a escala ainda são fatores determinantes da competitividade. Eis aí a questão: inovar muito, inovar pouco ou não inovar? Inicio uma reflexão sobre o mundo dos negócios. Há quem valorize preferencialmente a prática, isto é, a ação transformadora, a operação e a obtenção de resultados. 

Normalmente, esta é a visão predominante das pessoas corajosas, capazes e empreendedoras.
Excelente! Se todos os empresários brasileiros seguissem esse paradigma de conduta, aceleraríamos ainda mais rumo ao desenvolvimento. No entanto, essa energia realizadora frequentemente é desperdiçada pela falta de conhecimento da teoria, seja no start-up empreendedor, no estabelecimento de uma política de recursos humanos, na administração financeira, no sistema de vendas e distribuição, no marketing ou na comunicação com fornecedores e clientes.

O conhecimento da teoria e de suas aplicações auxilia tremendamente as decisões do dia-a-dia. Reduz a taxa de erros, enquanto eleva a de acertos. Dessa maneira, encontramos uma chave para o problema. Inovar é necessário, sim, sempre. Mas a inovação inteligente depende de uma consulta aos casos de sucesso e aos saberes cientificamente  organizados, isto é, à teoria.

A inovação pode constituir-se, por vezes, no simples aprimoramento de algo já existente. Os produtos da revolução digital são exemplo inequívoco dessa tendência. Mágica ou magia? A ciência da administração não tem mais do que cem anos. Ainda que jovem, é abrangente o bastante para apontar os caminhos e práticas que garantem lucratividade e longevidade às empresas.

Estudar suas ferramentas teóricas permite ao gestor prever problemas, detectar oportunidades, inovar, andar mais rápido e crescer. No mundo da gestão, não há mágica, mas há magia. Não é um ambiente de truques. Mas é encantador liderar pessoas, criar valor e aperfeiçoar a sociedade por meio da oferta de melhores produtos e serviços.  A administração dos negócios nunca será uma ciência exata.
Ao contrário, hoje sabemos que gerir é uma tarefa contingencial: não há regras fixas, nem soluções únicas para cada problema. Assim, conhecer os erros e acertos do passado, de grandes e pequenas companhias, de empresários fracassados ou vitoriosos, é fundamental para quem precisa decidir com segurança. Como ensina Peter Senge, criador do conceito de Learning Organization, o processo permanente de aprendizado nas companhias exige atenção aos ventos da transformação, diálogo e pensar compartilhado, ou seja, a reflexão sobre a teoria demanda a iniciativa e o entusiasmo de gestores e também de seus grupos de trabalho.

De modo cooperativo, as mentes podem converter a teoria em ferramenta sempre atualizada, moldável à solução de problemas ou ao aproveitamento de oportunidades. O compromisso de Magia da Gestão será mostrar que a teoria, na prática, funciona, desde que você a conheça e saiba utilizá-la como guia para a ação transformadora. Vamos experimentar?

sábado, 30 de março de 2019

A VIDA EM COMUNIDADE

A VIDA EM COMUNIDADE



    Desde tempos remotos, quando o homem sai das cavernas e junta-se em tribos e clãs, o convívio entre as pessoas começa a ser testado e começam a ser colocadas em prática, virtudes inerentes aos humanos como tolerância, bom senso e até um pouco de resignação.

     São esses provavelmente, os maiores pilares do convívio em sociedade.

    Se somos impelidos a morar cada vez mais próximos, dentro de cidades sufocantes, inseridos em nossos trabalhos, confinados em escritórios e com poucos minutos para as refeições (essas também realizadas em conjunto com vários outros desconhecidos), há uma crescente busca por um ambiente melhor para se viver. Alguns chamam esses locais de Condomínios (prédios ou os tão sonhado Condomínios Horizontais Fechados com suas ruas largas, casas imponentes e convivência pacífica e paradisíaca).

    Ao pensar em qualidade de vida, a grande maioria das pessoas escolheria para se morar, um local protegido por muros, com área de lazer privativa, controle de acesso e dividindo todas as despesas relativas a esse conforto com seus, agora praticamente, irmãos vizinhos.

    Para morar em coletividade é fundamental lembrarmos do velho ditado que diz que “seu direito termina onde começa o do outro”… mais pura verdade. Para um convívio minimamente harmônico, faz-se necessário o conhecimento de que regras existem e que precisam ser respeitadas. Acima disso porém, talvez saber relevar pequenos “deslizes” dos vizinhos pode também ser um fator preponderante para essa harmonia nos condomínios.

    Trata-se em alguns momentos tentar mostrar o outro lado da moeda, antecipando-se ao problema… isso vale também para nossas relações diárias: quando seu vizinho teima em não cumprimentá-lo, cumprimente-o você antecipadamente, se possível com um belo sorriso. Não há carantonha que resista a um sorriso espontâneo.
Se seu vizinho insiste em deixar a “sujeirinha” do cachorro como cartão de visitas, tente talvez, sutilmente, apresentar a ele um folder daquelas pazinhas e sacolinhas vendidas nos PetShops para recolher essa "lembrança".
Quando incomodar-se pelo barulho que vem do apartamento ao lado, vá outro dia até a casa do vizinho e, com uma desculpa, convide-o para tentar assistir TV ou escutar o rádio em sua casa, enquanto a filha dele faz as aulas de violino (ou bateria) do outro lado da parede (entendo que essa tática é mais complicada mas a efetividade dela é comprovada). Essa técnica mostrará que você não é aquele monstro sem cultura e impertinente que ele imaginava e você também entenderá o outro lado do colega.

    Retirei do site sindiconet.com.br que por sua vez consultou o site do O DIA Online, 20 conselhos básicos para viver em um condomínio. A grande parte deles serve também para Condomínios Fechados:
  1. Antes de comprar ou alugar um imóvel, conheça as regras que regem o condomínio. Lembre-se que ainda que você não concorde com algumas delas, terá que obedecê-las porque elas foram decididas pela maioria;
  2. Para começo de conversa, cumprimente sempre seus vizinhos. Seja simpático e gentil. Isso não custa nada e vai garantir sua boa imagem perante todos;
  3. Frequente as reuniões de condomínio por mais chatas que possam parecer, pois é lá que os assuntos de interesse de todos são discutidos e votados. Quem não comparece fica sem condição de discutir depois;
  4. Evite comentar fatos da vida alheia com qualquer pessoa. Fofocas geram discussões e brigas;
  5. Respeite os empregados do condomínio e o trabalho que eles fazem. Jamais solicite trabalhos particulares em horário de serviço no condomínio;
  6. Barulho só até às dez da noite e depois das oito da manhã. Nesse intervalo, respeite o silêncio;
  7. Se fizer uma festa em sua casa e houver barulho, comunique o síndico e os vizinhos com antecedência e lembre-se de compensar a paciência dos vizinhos de alguma forma, como presenteando-os com docinhos ou flores, por exemplo;
  8. Evite andar de salto dentro do apartamento, sobretudo se o isolamento acústico do prédio não for lá essas coisas;
  9. Trafegue com animais e compras somente pelo elevador de serviço. Animais, sempre que possível, devem permanecer no colo, você nunca sabe quem tem pavor de bichos. Caso perceba que a pessoa que entrou no elevador tem medo, segure ainda mais firme seu animal e procure tranquilizar o vizinho;
  10. Se, ao contrário, for você que está entrando no elevador com o cachorro e já tiver algum morador, é gentil perguntar antes se a pessoa se incomoda com a presença do animal;
  11. Jardins, playground e áreas comuns não são quintal de cachorro. Passeios com animais devem ser feitos na rua e, é claro, saquinho na mão para recolher as fezes do bichinho;
  12. Não caia na armadilha de entrar em discussões com vizinhos. Diante de qualquer provocação mantenha-se calmo e comunique o fato ao síndico, que deverá tomar providências;
  13. Jamais, em hipótese alguma, chame a empregada da vizinha para trabalhar na sua casa;
  14. Faça uma lista com os nomes das pessoas para deixar na portaria quando for usar o salão de festas;
  15. Atente para que a decoração do seu hall de entrada não incomode o vizinho (se for um hall comum). Idealmente, é sempre melhor tentar fazer alguma coisa em conjunto. Convidar para um cafezinho e sondar as preferências do outro costuma funcionar;
  16. Sempre devolva o carrinho de compras do prédio ao local em que fica disponível a outros condôminos;
  17. Não circule em trajes de banho pelo prédio. Use canga ou equivalente;
  18. Não segure a porta do elevador enquanto conversa;
  19. Quando dois carros se encontram, o que está entrando na garagem tem a preferência;
  20. Estacione dentro de sua faixa na garagem e não use a vaga como depósito.
    Moro com minha família há muitos anos em condomínio, por vezes em prédio e recentemente em condomínio horizontal. Já vi todos os tipos de pessoas convivendo nos mesmos locais, gente educada, gentil e feliz e outros nem tanto. Alguns implicantes e infelizes e, em alguns momentos, pessoas indiferentes. Cabe a cada um de nós fazermos nossa parte, acreditarmos em nossas verdades e entendermos as verdades alheias. Se não tivermos esse discernimento, qual a solução??? Voltar a morar nas cavernas?


QUANDO PARTICIPAR DE UMA REUNIÃO DE CONDOMÍNIO, NÃO DEIXE QUE ACONTEÇA COMO NA PROPAGANDA DA TIGRE.  rsrsrssrrs



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