segunda-feira, 18 de fevereiro de 2013

LEI SECA x QUALIDADE NO TRANSPORTE

          Nesse último fim de semana tentei fazer a "coisa certa"... para não beber e dirigir, peguei um taxi, exatamente como manda o figurino. Só tive problemas e incomodações. Não iria fazer alarde sobre o ocorrido pois já me haviam alertado sobre a precariedade do serviço de táxis em Foz, porém, para minha surpresa e por uma coincidência incrível, abro a Gazetinha de hoje e está lá, o presidente do Coopertaxi alardeando um suposto serviço de excelência na Terra das Cataratas... essa afirmação realmente trouxe-me toda a indignação e revolta que passei no sábado a noite de volta...
          Fui a uma formatura no Country Club e me diverti bastante, tranquilo inclusive pois não teria problemas com meu carro já que estava de táxi. Cerca de 2:00 am, tentei contratar a corrida de volta e a tortura começou. Liguei para um ponto e ninguém atendeu. Liguei para um segundo ponto e nada novamente. Liguei em um terceiro ponto (alí ao lado do Hotel Bella Italia) e o energúmeno que atendeu comentou que estava muito ocupado (as duas da manhã???) pois teria que ir ao aeroporto e estava sozinho. Esperei então cerca de 15 minutos e liguei nesse mesmo ponto e por fim consegui um taxista que faria o "favor" de buscar-me e me levar pra casa. Creio que deva ter demorado mais uns 10 minutos quando chegou o tal taxista... o rapaz estava de bermuda e chinelo e mais embriagado que os formandos da festa. Como não tinha outra opção, tive que me juntar ao bebum e ir pra casa torcendo para não cairmos em uma blitz.
          Relato aqui essa situação pois, se efetivamente quiserem que os motoristas comecem a se acostumar a deixar seus carros em casa, precisam melhorar (e muito) os seus serviços. Poderiam começar, por exemplo, montando uma central única, com atendentes treinados para que o usuário não tenha que ficar ligando para diversos números e contar com a sorte. Poderiam ainda, realizar algum tipo de treinamento para ao menos conscientizar os condutores de táxi que moramos em uma cidade turística e muitas vezes, são esses profissionais o cartão de visita de nossa cidade. Pelo que vi nesse fim de semana, o cartão de visita era sujo e amassado.
          Não quero generalizar nessas linhas e tampouco colocar todos os taxistas em um mesmo "balaio" pois conheço vários que são excelentes profissionais e que dão orgulho à nossa cidade porém, o que aconteceu comigo nesse sábado é realmente inadmissível.
          Poderia ainda entrar no mérito do valor cobrado (pois sabemos que aqui em Foz é extremamente mais caro que em Curitiba por exemplo) mas isso é assunto para outro post.
          Abraço a todos e se beber não dirija!!!!!!

quarta-feira, 16 de janeiro de 2013

COMPRAS ON LINE

O título do post pode levar o leitor a pensar que trataremos de segurança nas compras on line, de cartões de crédito ou do sigilo nas informações bancárias. Na verdade é um breve relato referente uma tentativa de compra on line...
 
     Um supermercado de uma grande rede instalada em Foz, tentando entrar na seara do comércio eletrônico... Elabora um site, mostra seus produtos com se fossem gôndolas acessíveis a um simples clique no mouse, preços e ofertas anunciadas e tudo mais.
Agora começam os problemas:
-site extremamente confuso e demorado (pesado);
-instruções ambíguas;
-"se quiser pagar com cartão selecione a opção pagamento em dinheiro que o entregador irá apresentar uma maquininha para não ter problema com a operadora..." (alguém entendeu essa instrução???)
     Para piorar, alguns ítens que constam no site não constam no estoque da loja e, dessa forma, algumas horas depois liga um atendente informando (e pedindo desculpas) que o ítem solicitado não consta nos estoques. Você então pergunta de algum ítem que não consta no site e para surpresa, eles tem no estoque e irão entregar...  Oras, você já está fazendo a compra pela internet exatamente por não ter tempo (ou vontade) de ir ao estabelecimento porém tem que perder seu precioso tempo conversando com uma atendente, escutando pedidos de desculpas e trocando seu pedido.
     Bom, após os contratempos, chega o entregador (sempre mal humorado) e, para nossa surpresa, com o pedido faltando 40% dos ítens e sobrando outras sacolas que deveriam ter sido entregues em outra residência.
     Resumindo a "obra", perdemos mais tempo do que indo ao mercado, só tivemos complicações e principalmente, ainda não estamos com os mantimentos requisitados.
     A grande pergunta é: vale a pena para essa rede entrar nesse mercado do comércio virtual sem uma estrutura rígida e controlada? Qual o objetivo deles? Somente dizer que realizam esse tipo de transação em detrimento de um bom atendimento?  Outra questão importante: vale realmente a pena investirem nesse segmento, tendo em vista que, caso não oferecessem essa "vantagem", nos obrigaríamos a ir ao mercado de qualquer forma?
     E por fim: o que esse estabelecimento vende? Comida ou serviços?  Essa questão é extremamente importante pois, se for comida, não conseguiram cumprir com seu propósito (não recebemos as compras) e se for serviço, tampouco lograram êxito haja visto a demora e o péssimo atendimento.
     É meus caros, apenas pra começar o ano ( e com a geladeira vazia).
SAPS 
 

Para ilustrar, segue abaixo link de um estudo de caso. Creio que o gerente desse supermercado poderia ler o post abaixo para tentar entender melhor qual o propósito e os objetivos de sua empresa. Boa leitura a todos.
http://pt.scribd.com/doc/53070519/Case-White-Martins-O-cliente-precisa-de-furos-e-nao-de-brocas