(adaptado de Clemente Nobrega/Alessandra Kalko - Revista Superinteressante)
Lendo nossa Gazetinha do Iguaçu dias atrás, deparei-me com a notícia dos "gatos" da rede pública de iluminação. Ligações clandestinas que são vistas como crime menor ou pior ainda, "pequeno deslize" aceitável por grande parte da população. Em Foz do Iguaçu é alarmante a quantidade dessas ligações. Minha opinião: crime tão crime quanto alguém entrar na minha casa armado e roubar meu dinheiro que está escondido embaixo do colchão.
Para ilustrar esse pensamento, utilizarei trechos da revista epigrafada:
" você está estacionando o carro e - crashh! amassa o para-lama de um reluzente esportivo importado ao lado. Ninguém viu. Você, uma pessoa ética e de bons costumes pensa em deixar um bilhete assumindo a responsabilidade. Pensando por outro lado, o dono desse carro muito provavelmente tem seguro contra esse tipo de acidente e portanto essa batidinha não será nada para ele; já para você...
outra situação: você está na estação do metrô tarde da noite. Ninguém por perto. Por que não saltar simplesmente a roleta e viajar sem pagar? Obviamente o metrô não vai falir se você fizer isso afinal o trem circula com ou sem passageiros... Por que então não saltar a roleta?
Há uma infinidade de situações como essas em que o interesse individual se choca com o coletivo. No primeiro caso, o seguro paga e repassa o prejuízo para todos os segurados, aumentando os valores cobrados no geral. No segundo caso é o mesmo conflito pois, engrossando as estatísticas dos que não pagam, você contribui para o aumento das passagens dos que pagam...
Outros tantos exemplos podem ser colocados: compra de CDs e DVDs piratas, "gato" de TV a cabo, inadimplência no pagamento de financiamentos, guias de tratamentos assinadas pelos pacientes sem a devida prestação de serviço (burlando os seguros médicos), sonegação de impostos, entre outros.
Tudo isso para explicar o porque pessoas que fazem gato nas instalações elétricas devem ser tratadas como marginais e devem (riam) ter o peso da lei sobre suas costas.
A região abrangência da copel no oeste do estado compreende um total de 107 municípios,desses, Foz do Iguaçu é a cidade que mais registra casos de procedimentos irregular, os chamados "gatos", que contabiliza 27% de toda a região e fora furtos de cabos de redes, que custa caro para o consumidor final.Mas o que realmente quero expressar minha indignação é sobre outro problema, bateram no meu carro no estacionamento da faculdade e "fugiram".Mas porque não estou surpresa? Fica ai o apelo a vocês motoristas, se isso acontecer sejam integros e justos e assumam seu erro.Não custa nada colocar seu telefone no parabrisas do carro que bateu.Aposto que ja aconteceu com outros aqui.Não é a primeira vez e não duvído que não vai ser a ultima...
ResponderExcluirBoa Kalito..
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