segunda-feira, 16 de julho de 2012

“De tanto ver triunfar as nulidades,o homem chega a desanimar da virtude...a ter vergonha de ser honesto”

Mais um textinho que recebi e acho importantíssima a leitura. Sabemos que nessa época (quando as eleições se avizinham) muito se fala e pouco se age.
Espero sinceramente que o texto abaixo nos de um pouco de luz.
Abração e excelente semana a todos.


O augusto e iluminado Rui Barbosa discursa na sua renúncia ao cargo de senador em 1921: “De tanto ver triunfar as nulidades, de tanto ver prosperar a desonra, de tanto ver crescer a injustiça, de tanto ver agigantarem-se os poderes nas mãos dos maus, o homem chega a desanimar da virtude, a rir-se da honra, a ter vergonha de ser honesto”.
Faço as seguintes perguntas: “Você tem vergonha de ser brasileiro?” “Você é honesto?” “Vale a pena ser honesto e virtuoso nos dias atuais?”. Leonardo Adriano
O povo não gosta muito de política e isso é fato, basta ver o resultado de algumas eleições.
 “o povo não vota errado, somos nós que não sabemos orientá-lo”. Ele até que não está errado, a democracia brasileira é muito jovem, tem pouco mais que vinte anos e o maior problema é que quando votamos “errado” leva-se muito tempo para corrigir o rumo.
Como você pode ver, o problema não é tão simples… Primeiramente, não valorizamos o voto nesses representantes, o que faz deles, em minha opinião, parlamentares ocos. Se não sabemos porque votamos, como criticá-los por não fazer o que queremos? Ainda assim, nem nos damos ao “trabalho” de fiscalizarmos as suas ações, muito menos somos propositivos.
O que me preocupa é o famoso “jeitinho brasileiro”. Em 2005 ocorreu o famoso mensalão, caixa dois comprovado pelo maior partido do país, o PT, e o que aconteceu? Nada. Em qualquer outro lugar do mundo o partido seria dizimado, aqui ficou o dito pelo não dito e tudo bem. Ocorreu até uma reeleição e também a sucessão. Tudo bem que o outro candidato era menos simpático e populista, mas temos que ter limite. Corrupção é corrupção e ponto final.
Voltando ao problema principal, creio que apenas os anos trarão políticos mais empenhados em resolver os problemas daqueles que os elegem.
Enquanto isso sugiro a todos que se politizem, tanto faz para qual partido ou candidato, mas não se alienem.
O façam com respeito e educação, aos que não vieram com isso de fábrica, finjam que vieram. Comecem pelos seus vereadores, escolha um que se identifique com seu bairro e passem a enviar críticas, reclamações, sugestões e elogios pertinentes a sua comunidade.
Parem de reclamar uns com os outros e promovam ações para melhor a vida do coletivo. Se quisermos políticos melhores, precisamos melhor muito como cidadãos.
“Não há nada de errado com aqueles que não gostam de política, simplesmente serão governados por aqueles gostam”. – Platão

terça-feira, 10 de julho de 2012